29 de junho de 2009

Lóki - o filme.



Tem coisas que sei que me pegam. Por antecipação.
Quando li sobre o filme O Equilibrista sabia que seria o caso.
Assim como quando li sobre Lóki, o filme que conta a história do Arnaldo Baptista dos Mutantes.
E não deu outra. Fui pego.
Se o filme é bom ou ruim não importa. Se é bom ou ruim nunca importa. Só trouxas justificam suas experiências com 'foi bom pra mim' ou 'foi ruim pra mim'.
E o filme tá lá. Bonito pra cacete. Chorei duas vezes e me perguntei porque.
É um treco bonito ver a vida daquele cara.
Glória e Tristeza, a mistura infernal.
E também o desejo profundo e toda loucura que é querer se comunicar e outras milhares de coisas que sempre ficam estúpidas quando tentamos falar sobre elas.
Tem que ver o filme. Saber, de antemão, se te pega ou não. Ser pego de surpresa parece intenso, mas quase nunca é.
E no filme tá lá aquele quase demente querendo mais do que talvez se possa ter. E o demente é bonito e genial.
E você, na cadeira escura, se comove com tudo aquilo e entende o demente como se você pudesse alcançá-lo.
É bom, é bem bom.
E também é bem bom que eu já soubesse que seria.



  1. Cadelas tristes não latem de alegria.
  2. Você é o tipo de pessoa que sempre reclama do banheiro. Mesmo quando ele está limpo.

em alto e bom som.


Lançando para o ar
a última merdinha
transformada em peido,
penso no quanto,
depois da cerveja,
os gases ganham força:
longos e ferozes,
fieis ao álcool ingerido,
saem do meu cu
para ganhar o mundo.

25 de junho de 2009


de dentro da masmorra, há uma bela visão panorâmica.
Confunde-se alhos com bugalhos principalmente porque ninguém sabe o que é bugalhos. Isso, salvo engano, é uma tirada do Millôr, e faz todo sentido.


É fácil confundir coisas quando uma das coisas lhe é desconhecida.


E nessas a gente faz uma mistura dos diabos e confunde amizade com amor, sorriso com alegria, genialidade com excentricidade, vitalidade com movimento. Etc.


Cá comigo mantenho umas ambições que inventei. São uns potes que eu mesmo coloquei no fim do arco-íres. Pra não andar por aí como se fosse só passeio e aventura, pra não minimizar as coisas graves e terríveis que a vida tem. E também pra não fechar os olhos em dias ensolarados.


Reconhecer um dia ensolarado, as vezes, é uma arte.


E confundir chuva e sol é sempre estúpido. Ainda mais quando se sabe que chuva é chuva e sol é sol.




24 de junho de 2009

rua.

  1. a vitória mais triste é ganhar de fantasmas.
  2. se ela não tivesse buceta, eu nem conversava com ela.
  3. os filhos de Deus falam muita merda. Prefiro ser orfão.
  4. eu só tenho raiva que é pra não ter ódio.

22 de junho de 2009


Palavras doces e ternura imaginada. Não se precisa de muito. Vejo você distante e forte. Como sempre foi, afinal.

Não saber quem você é me acalma. Porque tenho essa tara por alma, e alma, alma mesmo, só se revela com proximidade da carne. E carne, só carne, nunca foi nosso forte.

E também cogito que tenhamos o mérito de não confundir carne e alma com facilidade. Coisa que é mais rara do imaginávamos.

Seja como for, a imagem que fiz pra você é: falando muito com um sorriso na boca num parque durante uma ensolarada tarde de domingo.

Então guardo sem pressa meus delírios e penso que ter 1 ou 2 coisas é melhor do que ser dono do mundo. Até porque o mundo é grande e ser dono de tudo é estúpido e falso.

Preparo minha água quente pro miojo e imagino o horror que isso poderia lhe causar. Porque fiz você assim, acima dessas coisas.

Porque prefiro isso.
Range-se os dentes pela manhã. O café, forte e requentado, cria um arroto azedo e morno. Arrota-se satisfeito, mas sem ostentação. Um arroto quase interno, eliminado com um sopro.
Lá fora, um dia bonito de inicio de inverno. O céu azul e discreto, como devem ser as coisas verdadeiras.

20 de junho de 2009

cls

Ela me pergunta por que eu bebo tanto, e eu pergunto por que ela nunca bebe.
Sorrimos os dois e tentamos entrar em sintonia. Um erro.
Sintonia é coisa espontânea.
Muda - se de assunto. Falamos da vida.
Meu Deus! Falar da vida é qualquer nota, já que vida é o único assunto. Ou seja, ao falarmos da vida, estamos apenas disfarçando mal e porcamente o nosso profundo constrangimento.
Nós dois somos bonitinhos e nos esforçamos. Claro que não vale a pena. Essa coisa de que tudo vale a pena é uma besteira pra quem só faz merda e quer lustrar a própria bosta.
A gente se despede com beijinhos e educação.
Mentalmente os dois pensam em sintonia: roubada do caralho.
-
Em casa, estalando a 5° lata num sábado à tarde, vejo uma foto dela e penso que bater punheta vale mais a pena do que o tudo do versinho.

18 de junho de 2009


os olhos secos,
meu bem,
é apenas
uma imagem
que pega bem.
-
pisca - se mais
do que precisa
e os olhos
têm
a mesma
cor indecisa.
-
até aí
tudo certo
e tudo merda
velha e morta:
o lançe
é o mesmo
que antes -
sentir muito
é coisa
de instantes.
-
a paz,
o domingos me disse,
só é possível
em profunda solidão.
já a alegria,
ele disse,
tem o mérito
da decisão.
-
seja como for
e seja como é
uma que te dá
e outra
que te faz café.
-
cada um
só de si
sabe.
-
se arrepender
é,
muitas vezes,
não
ser covarde.

porre entre coleguinhas


Eu estava falante e satisfeito.
Há dias em que tudo é simples e besta.
E nos sentimos bem e batemos palminha.
Eu era o perguntador maluco
- ou o gordogabriela -
e me sentia radiante e idiota.
Uma maravilha.
É um mistério isso e mais um monte de coisas.
Mistério existe e tá aí.
Só não vê os cegos e sua turma.
Toda
farinha
tem
seu
dia
de
mingau.
Toda
farinha
que
é
do
mesmo saco.

0 à 0

A página em branco e brilhante. Gosto do Bukowski por essas também. Lembro dele falando do computador e de como era bom poder escrever mais rápido e com menos força. Claro que não há o charme da máquina de escrever, mas charme por charme há escritas que querem velocidade. E computador é mais veloz.
Desde que éramos macacos buscamos isso: velocidade. E facilidade também, por que não?
Esse desejo é coisa de bicho. E como bicho, entendemos.
Acho que um dia haverá uma máquina que será ligada direta ao cérebro e que transcreverá tudo aquilo que pensarmos. A gente a acionará e então ela transcreverá a coisa toda. E haverá blogues e twitters disso e será um inferno.
Mas acho que será bem bacana. Até porque escrever, com a mão ou com o pensamento, não é um mérito em si. Talento é real, mesmo que o esforço pegue bem.
Claro que vai ter um excesso de coisas escritas, mas acho que Escritores com Talento terá a mesma quantidade.
Bem, são achismos e tá tudo certo.
É que muitas vezes enquanto caminho 'escrevo' coisas.
E essas coisas que escrevo andando são sempre ótimas até encarar a tela branca e brilhante.
Isso não quer dizer nada. Todo idiota de blogue já sentiu isso. Já criou um texto na cabeça que na tela nem ficou tão bom quanto era.
É sempre um risco.
Que seja.
Sempre é.

16 de junho de 2009

Era o que era.

Lá estávamos nós: eufóricos e contentes por ver mulheres nuas.
Era o terceiro puteiro da minha vida e no máximo o quinto da vida dos meus amigos. A gente tinha 20 anos ou pouco mais. Até tínhamos trepado, mas assim, sem convicção e sem alma.
Ainda achávamos que qualquer xota que permitisse nosso pau lá dentro poderia se tornar a mulher das nossas vidas. Apaixonar-se por uma buceta é bem mais simples.
E tinha umas 30 mulheres nuas naquele salão. Sobrava mulher. De homens, nosso grupo de 5 e 3 duplas que nem sequer batiam palmas após o show das garotas. Um absurdo.
A gente era barulhento e feliz. Comemorávamos cada empinada de bunda com uivos verdadeiramente sinceros. Aquelas mulheres mostravam o cu sem fazer firulas. Eram mulheres simples e profissionais, gostavam dos nossos uivos porque sabiam que éramos inocentes e felizes.
Eram umas 30, eu repito. E na média eram boas. Ou de corpo ou de cara. Umas 10 com corpo e cara boas ao mesmo tempo. Quase um milagre.
E como nós éramos o grupo mais animado e mais gastador, elas conversavam e dançavam apenas pra gente. Éramos 5 reizinhos gordos com 30 fêmeas. E o mais surpreendente é que elas deixariam a gente colocar o pau nelas. Bastava pagar.
Mesmo já tendo estado em puteiro antes, eu não havia, até então, entendido isso. Era simples: 40 na caixinha e pau dentrão!
Era um milagre. 40 não era muito. E pau dentrão, nessa época, era bem mais complicado.
(...)
-
Porque fui num puteiro e vi um grupo que se divertia a valer. Eram 5 e tinham 20 e poucos anos. Eles presenciavam o milagre que eu observava e entendia. Ter uma bela buceta por 40 (hoje 70), é sempre milagroso.
Eu acho,
continuo achando.

15 de junho de 2009

o tacanho com roupas coloridas.

O que me sobra é raiva e o desejo de rasgar algumas carnes com os dentes. Não quero proteger animais e não acredito na força do pensamento positivo. A gente caça o que a gente não tem. Estamos numa selva muito mais complexa do que as de antigamente. O desespero ganhou estatus e virou estilo, como se a loucura e a depressão fossem doenças convenientes para participar da modernidade. Então pega bem ser depressivo e louco.
E nessas milhares de blocos e ongs se organizam para promover festas tristes onde celebram essa suposta alegria e desespero. Como se o movimento fosse uma energia vital e como se o fazer muito fosse um preenchimento eficaz.
Os neo hippies, os neo nazis e os eco chatos ganham força através de um discurso de quarenta anos atrás. A merda velha é engolida em restaurantes lounges.

13 de junho de 2009

s/r

Depois de 1 ou 2 dias você chega a conclusão fatal:
os urubus querem a carniça
e oferecer carniça é prazeroso e doentio.
(Ninguém duvida da liberdade de um Napoleão de hospício)
Lá fora, as crianças choram como sempre choraram e chorarão.
É decente crer em destino.
É normal se apegar as próprias crenças.
A sobrevivência é necessária, mas não chega a lugar nenhum.
Os fortes sobrevivem. Sobreviver é virtude dos fortes.
Ocupar-se com a sobrevivência é não ter tempo para a inútil beleza grandiosa,
é achar que a merda é ouro por só conhecer a merda.
Sacis acham que ter uma perna é melhor do que não ter nenhuma.
Sacis não quiseram ser Sacis,
apenas nasceram assim.
Eles pulam por falta de opção e não por entendimento.
Achar que um Saci pula porque é feliz é confundir as coisas,
é misturar prazer e luta. É ser estúpido e se achar genial.
*
Sem mais e sem menos
termino isso daqui.
Acredito em Fadas,
mas nunca em Sacis.
É melhor ter asas e não voar
do que ter só uma perna
e crer que pode andar.

11 de junho de 2009

sonho bizarro. de luta. sai de uma ponta do quadrado e destrói as coisas que estão nas outras pontas. na ponta em diagonal oposta, a maior das coisas. uma mandinga, uma macumba, sei lá. chuta-se aquilo em desafio. guerra. luta de poder. embate físico. sem ganhador. afasto o inimigo que antes de sumir me pega pela cintura e pela mão e se apresenta. diz seu nome de preto e usa terno e chapeú - azul?. some. eu acordo.

10 de junho de 2009

Excitamento de cadáveres.






Uma bicha lambe o cu da outra. Não é bonito ou excitante. Mas há uma ternura no ato. Não se trata de enfiar a língua cu adentro, mas sim de lamber, com calma e afeto, as bordas do cu que se oferece para ser lambido.
Lambe-se o cu um do outro. Um troca troca, um ‘primo de bundinha’, uma verdade com prazo de validade. É uma grande loucura tudo isso. E segurar os demônios pelos chifres ainda é uma espécie de dança.
Imbecis não erram, imbecis não se arrependem, imbecis quando erram super valorizam o erro, imbecis berram aos 4 cantos do mundo: - faria tudo da mesma forma!
Imbecis são imbecis.
A roda gigante tem uma fila imensa: 40 min. na fila para 5 min. de giro e diversão. Imbecis preferem a fila, esquecem que estão nela pela roda gigante. Confundem o giro e a diversão com esperar na fila.
A loucura é que essa confusão é real, profunda e concreta. Lembro de uma ótima professora que disse: “quem super valoriza o processo não sabe onde quer chegar”.
Lamber cu é bom, ter o cu lambido é melhor ainda. Mas nada se compara à um pau duro dentro das carnes. É por esse inferno que lambemos os cus.
A roda gigante existe sem a fila.

Mesmo o parque de diversões existe.
Eles estarão lá, com ou sem filas.

9 de junho de 2009


O frio tem alma e faz com que dormir seja um grande prazer. Dorme-se pesado, envolvido por mil cobertas grossas e cheias de lãs dos mais diferentes animais.
Outro prazer imenso que o frio proporciona é cutucar o nariz. O ranho seco e sólido, o trabalho com o dedo e a conquista que sai inteira e pesada, pronta pra ser lançada no chão ou na janela.
Tem também a boa comida e as lembranças da doce P. É só me deitar na velha cama que lembro de tudo. A euforia do se esquentar junto, o pé mais gelado que conheci e aquele riso fácil, que é como uma foto na minha cabeça de tão bem que me lembro.
A pena é a cervejinha, que perde seu charme e seu sentido. Claro que há o whiskey e o vinho. Mas sou um cara de cerveja, por assim dizer.
Acho que o tempo de embriagues da cerveja é perfeito. O whisky é ótimo, mas veloz. O vinho é bom, mas enjoa.
Seja como for, reparo que escrevo menos por aqui. Há algo na solidão que me provoca mais, como se o excesso de mim mesmo me deixasse mais ‘falante’. Sei lá.
E lembro agora do livro da vez. O cara que ta preso é o narrador e comenta que o pior da prisão é a promiscuidade. Promiscuidade não no sentido sexual que usamos hoje em dia, mas na coisa de sempre haver alguém por perto, de nunca conseguir estar sozinho.
Segundo ele, isso é o pior de se estar preso: “numa prisão sempre há alguém do seu lado.”
Faz sentido.
Eu acho.


5 de junho de 2009

¨

Puxação de cabelo pra que? Meu bom deus, meu bom jesus. Tantas fitas, tantas jogadas, tantas habilidades. Um horror. Era uma coisa profissional: bem feita e fria. Alma nenhuma, mas um corpo colossal e brilhante. A voz incompatível, os dentes com pequenas manchas brancas e a casa era a minha, mas de outra cor. Com outra vista.

Aí uma sensação de desmaio e a última visão do copo - como filme: a camêra explicando que havia alguma droga ali dentro. Tenta-se resistir, mas não consegue. A lombra lenta fechando os olhos. O misto de medo e prazer antes da queda.

3 de junho de 2009

é tudo sobre mim.

  1. Mais uma história pra contar.
  2. Há quem ache que isso é uma grande coisa, mas eu mesmo não concordo. Idiotas geralmente são seres cheios de histórias, medem sua vida pela quantidade de histórias que têm e são, como já disse, idiotas.
  3. Eu me comovo mais com aquele velho triste que repete sempre o mesmo causo. Pra mim é o velho triste que entende/entendeu alguma coisa. Ele sim tem UMA história. O resto é aquela gastação de saliva que acredita que ser articulado é ser inteligente.
  4. E ser inteligente é bem mais em baixo.
  5. Claro que ter histórias pra contar é bom, facilita a vida e dá a impressão de que se é muuuiiito inteêêênso numa mesa de bar.
  6. Enganar gente estúpida é fácil. Não chega a ser um grande mérito.
  7. E digo isso porque essa história é uma daquelas que eu vou contar sempre que puder.
  8. Claro que darei meus recados, melhorarei a mim mesmo e, por que não?, até acreditarei na minha invenção.
  9. Mas de qualquer maneira, ainda prefiro o velho que se repete. É aquele papo conhecido de que um escritor escreve apenas um livro, um ator tem só um papel e um jogador um único blefe. Eu entendo, e desejo, essa pegada.
  10. Bem, sem me estender ainda mais, escrevo pra mim mesmo e penso: também sei fazer micro contos. Micro contos é a instituição da sacadinha na literatura. Não precisa desenvolver a escrita, mas sim, e como não?, ter uma sacadinha.
  11. Que seja:

- o nome da nossa prática sexual era amor.
Ela me disse antes de começarmos uma nova amizade.

2 de junho de 2009

pra confortar o imbecil que existe dentro de nós.

*Muita loucura e doença por aí.

Não há muito a fazer. Dia bom dia ruim. A repetição é parte da jogada: as vezes confirma a loucura e a doença, as vezes confirma o encanto e a plenitude.

Não se ganha sempre e não se perde sempre. Claro que essa afirmação não quer dizer que perder é melhor. Ganhar é melhor. Ganhar seja o que for ou de quem for. Querer ganhar também é parte da jogada.

Nesse pacote profundo e desnecessário, eu digo: ninguém consola ninguém. Dor é a prova da solidão e cada um sabe dos seus próprios dêmonios. Minha única recomendação é pra que eles não sejam ignorados. Dançar com dêmonios é uma catequese que busco seguir, mesmo que nem sempre eu consiga.

Fala-se demais, sofre-se demais. A única fuga seria a morte, mas se matar é deselegante e egoísta. "Nunca confie num suicida", eu ouvi uma vez. Ainda acho que é uma boa frase.

Dia após dia até o suspiro final. E que seja um suspiro. E que seja dormindo. Morrer dormindo é bonito e calmo. É um desejo fácil de ser compartilhado.

Mas que da morte, Deus me livre. Viver pra sempre é também um desejo bom e compreensível. Como se as coisas não tivessem fim, como se a eternidade fosse uma matemática e não um sonho. Desejar o impossível é rolar os dados e crer na sorte.

A sorte existe, eu acho. Assim como acredito em destino e amor. É o meu pano verde, por assim dizer.

*apenas pra dizer que isso passa e que haverá uma saída. passar pela saída ou não é uma história completamente diferente e/ou mais cruel do que essa.

quem decide somos nós. mas isso não quer sejamos bons em tomar decisões.