14 de abril de 2008

A velha rotina:
É estranho. Quase sem sentido. Parece até que to afirmando uma coisa pra uma pessoa morta.
Vou pro bar e bebo 1 lá. Bato um papo besta com o Sássa e descubro que o filho dele é locutor da Nativa e que a filha termina a faculdade de teatro em Agosto.
Subo com duas e tudo é imediato e rápido. Viro a chave e acendo a luz. Direto pra direita e outra luz e porta 1 aberta e porta 2 também. Sacola na pia e separo uma e outra fecho dentro das duas portas. Abro a separada e pego o copo largo com desenho do Ziraldo em comemoração da copa que já perdemos. Encho o copo e dou um gole. Ligo a máquina e vejo se ela tá acordada. Tudo ok e aperto enter pra logo em seguida acender um cigarro e ir cagar de porta aberta. Um grande peido no primeiro trago é tudo que sai de mim. Leio um poema do livro preto que tá no chão e o cigarro já tá na metade. Lavo mãos com o cigarro entre as páginas do livro que já tá no fim após tantas cagadas.
Volto: e-mail, janela de msn, orkut, blogue dela, blogue meu. Login e a página branca e brilhante na minha frente. Escrevo o que pensei no bar, escrevo o que pensei cagando. Lembro dela. Agora lembro sempre dela. Penso: o mundo é melhor agora. Boa noite, meu bem.
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( Agora é tudo pra você e parece até ironia. A J. me disse que meu blogue perdeu a graça porque tô como eu tô. Ligo o foda-se pra J. e continuo assim mesmo).
você olha o suor na minha testa

e acha bonitinho

eu penso que o tempo passa

e também o carinho