16 de agosto de 2008

estamos aí.

Depois de todo delírio há um tipo de paz. A bunda na janela não se vende e fica lá em cima dos saltos. As belas pernas me surpreendem e saem à passos largos e corajosos. É uma possibilidade de redenção. E o sentido da coisa é outro quando se faz o que faz sem ser pelos flashs e glórias. Existe uma dança possível nessa loucura e nesse desespero. Meia dúzia de gatos pingados se tornam o sentido da vida. Essa gente aparece ali, sei lá pra que. Sei lá qual é a motivação real de quem resolver aparecer. Até pergunto e descubro: o solitário ruivo viu o cartaz durante um chop. Durante a minha função saio pra reparar nos gatos pingados: estão todos alí, simplesmente alí, vêem aquilo com uma atenção que me agrada.

É, tem razão, essa migalha alimenta mais que alguns banquetes.