2 de novembro de 2009

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Nenhum desejo extravagante me perturbou. Papiei aqui e ali, vi a chuva da minha janela e dormi quase sempre cedo.
Na internet a mesma tristeza de sempre: umas notícias trágicas, a apatia generalizada e uma ou outra manifestação de afeto. Tudo muito contido e elegante.
Lá fora houve grandes churrascos e festas. Não fui em nenhum, mas eram todos chatos e previsíveis como o metrô lotado em dia de sol.
Uma birita com a nova maturidade da minha boa amiga e o sorriso sacana da minha velha conhecida que gostaria de ver de quatro. Apenas por ser do contra e por acreditar, piamente, que ela deveria dar pra mim por uma semana, pois, assim, do alto da minha arrogância, afirmo que ela aprenderia a trepar.
Mais umas atividades supostamente úteis e rever, pela 10° vez, o poderoso chefão. Dessa vez revi o segundo.
E afirmo, sem medo de errar, que sempre entendi tudo de tudo daquele filme, ou melhor, daquela trilogia.
É a ética como assunto interessante. Não a ética regida por leis/sociedade, mas a ética profunda dos que não temem em usar a palavra empenhada como assinatura reconhecida em cartório.
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Pra finalizar: a expectativa de uma manifestação alheia que inventei e que desejo. Porque sei que o tempo é cruel e escorre lento, porque o milagre pode, muitas vezes, se manifestar em quem não acredita em milagres.