12 de setembro de 2009

sobre os meus.

Cada ano mais esperto.
Fazer aniversário é isso, ver o tempo que passa é isso. Acho um desejo bem viável, e isso, sabemos, é raro em desejos.
Então seguro minha marcha e olho pros meus. Os meus são aqueles que elegi e se parecem mais entre si do que imaginava antes.
Olho pra eles e tenho certeza: estão mais espertos.
Claro que eles ainda não são gênios e que peidam sem mesmo notar. Mas eles são dos meus e eu os defendo sempre porque tenho lá minha ética.
E isso, pensar isso, viver isso e ver isso, me traz aquela calma doente de quem acredita que tá no caminho certo. E "caminho certo" não quer dizer nada, mas faz um sentido tremendo quando você fala isso na primeira pessoa.
E eu falo e os meus falam também. Com larga vantagem pra eles, que falam mais do que eu, o que nem chega a ser uma façanha.
E bebemos em boa companhia e voltamos pra casa dividindo o mesmo asfalto: um silêncio charmoso e cúmplice.
Um passo depois do outro e um sorriso que tem apenas meia boca, mas que é verdadeiramente sincero. É apenas isso, agora, que importa.
O resto é aquele estúpido escândalo do 'eu te amo' e do 'preciso de você' - com um sorriso insuportável e de boca inteira na cara.