11 de dezembro de 2007

eu to chegando.

Eu não posso fazer nada porque eu me sinto chato e triste. Porque eu não quero e não corro atrás. Porque eu não sou o rapazinho legal que, as vezes, eu finjo ser. Na média de mim e dos meus desejos o que se repete é que eu queria que tudo se explodisse. Que eu sumisse. Que eu virasse uma miragem pra quem me conheceu.
Talvez eu pudesse virar prefeito numa cidade estúpida e cheia de gente estúpida e burra. Talvez eu mudasse meu nome e tirasse a barba e pintasse o cabelo.
Não sei qual é a vantagem, mas a gente começa a pensar e a ficar inteligente e o mundo diminui na mesma proporção em que ficamos mais espertos. É cada vez mais claro a mentira generalizada e aceita por uma questão de sobrevivência.
( E lembro do meu amigo que quer emplacar e que tá conseguindo o que quer, e penso se ele também saca a merda toda ou se isso é apenas coisa de pessoas como eu, que não quer nada muito)
De qualquer maneira eu ainda sou capaz de berrar minhas porcarias nesse blogue idiota. Seja como for não deixa de ser uma idiotice pra fora de mim mesmo. Eu preciso disso. Preciso que me arranquem de mim mesmo. E que venha Curitiba e todos. E São Paulo e todos. E que venha tudo que me arranca de mim mesmo. É sobrevivência também.
Eu não
sei
se eu
sei
o que
enfim
ela
gostaria
que eu
soubesse.
E
por ser
assim
eu digo
foda-se.