25 de outubro de 2012

Minha solidão com meta é tudo que há. Estou falando de mim, como não? De mim, minhas mentiras e também do que não é o caso de alugar os amigos.
Minha solidão com meta é um edital-mira, umas apresentações ainda esse ano - à revelia de condições ideais - e ler meus livros ali, logo ali, sob o abajur de luz fria que tenho.
A vida prática, o dinheiro, o sexo e as moças generosas me afligem pouco. Talvez menos do que deveriam. Tem um amigo que quer que eu coma alguém a qualquer custo. Ele fala de saúde e coisas do tipo. Desconfio porque sou desconfiado, mas sou leal e penso 'é um bom amigo'.
Em última instância é sempre vaidade. Eu li e aprendi e dei razão. Nisso incluo os livros sob o abajur, a auto suficiência, as desconfianças e o bom amigo.
Muita confusão. Deve ser culpa da internet, do facebook. Do botão compartilhar - nome semi-bíblico, né? Então consumo os índios fudidos, os idiotas pró-índios-via-de-regra e lembro que essa coisa de tradição é um perigo: para os índios, para os idiotas e, como não?, para mim mesmo. Repetir-se é conforto. Sempre e sempre. As razões disso variam e não importam tanto. Quero dizer: ainda me impressiono com a exceções.