26 de setembro de 2008

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(um rescunho do velho anotandoteatro que vi e gostei. merecia um fim, mas não se pode ter tudo.)
Arranhando minhas costas essa louca me comove. A cara de desespero que ela faz enquanto a gente trepa é uma das coisas mais belas que eu já vi em minha vida. Ela gosta de me morder enquanto beija. Ela se esforça pra abrir suas pernas curtas e frágeis. É o esforço dela que me agrada. É o suor que ela gasta pra estar perto de mim que faz com que eu a veja como eu a vejo. Ela quer que eu seja uma coisa que eu não sou e acha que pode me convencer disso. É essa ingenuidade que me prova sua fraqueza de fêmea.
E eu sempre gostei de fêmeas fracas, não é?