19 de novembro de 2009

Sonho de novo com ela.
Sonho que se parece com novela e que não tem nada de extraordinário.
Apenas falação, tentativa de convencimento e uma amiga do contra.
Depois de acordar, vejo o que vi e penso na coisa do destino. De desejar o destino.
Não é simples assim, mas certas coincidências simplesmente me apavoram.

Quando você
estiver comigo
e quiser dançar,
acorde bem cedo
e prepare um belo
café da manhã.

Porque, bem,
na verdade,
eu não gosto de danças.
E talvez isso,
pra você,
seja um grande problema.

Então peço:
- me trate bem
e com alguma ternura
nesse dia.

Pra que de noite,
diante da pergunta fatal,
eu apenas lhe responda “vamos lá”.
Porque agora,
e só agora,
eu aprendi:
eu não gosto de danças,
mas,

mesmo assim,
eu posso dançar
se isso for lhe agradar.

Mas, veja bem,
não abuse de mim.

E quando for,
finalmente,
dormir comigo,
não se esqueça

de forma alguma,
de nunca,
e nunca mesmo,
me desejar,

segundos antes
do sono terrível,
bons sonhos.