27 de fevereiro de 2013

a única dor é a indiferença.
não é o ódio, a raiva ou o tesão vulgar.
é o placebo dos rostos,
os sorrisos sem alma,
as almas sem linguagem.
a indiferença machuca
e todo o resto é suportável.
não é o silêncio
nem é a meaculpa.
é esse animal absurdo
que não pensa e nem age.
que só reage quando é inevitável.
essa gente que vive de choque,
uma tristeza.