24 de novembro de 2008

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Enquanto eu rôo um queijinho ela dorme do meu lado. É bom vê-la dormir. Aquela cara enorme e calma, como se o mundo nem existisse. As vezes ela solta algum som: peidinho delicado, lábio frouxo e gemidinhos idiotas nada excitantes. A vida calma. A paz possível.
Uma vez, no meio da noite e bastante bêbado, bati uma punhetinha enquanto afastava o lençol dela. Pensei em gozar na sua perna, mas não gozei. Sou um moralista de merda, apesar de tudo. E sempre acho estranho essa obsessão que eu tenho de ver minha própria porra.
Hoje, de novo, ela dorme. Daqui saco sua bundinha enquanto mexo no meu pau. Repito pra mim mesmo: a vida calma, a paz possível.