28 de janeiro de 2010

Aquela mãozinha miúda que me masturbava.

(senta que lá vem história)


Eu tinha 15 anos. Era virgem ainda e começava a me dar bem com as menininhas. O nome dela era Júlia. Tinha 16 ou 17 e tinha acabado de sair de um namoro longo. De 3 anos, acho. Ela não era virgem.

A Júlia era amiga da Liane que era namorada do Thél, o melhor amigo dessa época. Foi a Liane que arranjou as coisas. Era como funcionava na época. Ela me disse que a Júlia tinha gostado de mim. Um dia, numa festa, a gente ficou. Era como se falava: fulano ficou com fulana.


A Júlia foi responsável pelos meus primeiros amassos. Amassos mesmo, com o pau duro se esfregando nas pernas. Lembro que na nossa primeira ficada estávamos na cozinha do salão de festas do prédio da Liane. E foi lá que eu dei o meu primeiro amasso sem sentir vergonha por estar com o pau duro.


(Quando tinha 12, 13, 14 anos, achava, junto com os meus amigos, que quem ficava de pau duro por estar beijando uma menina era inexperiente, tinha beijado pouco e só por isso ficava de pau duro. Então todos nós, nessa época, faziámos um esforço secreto. Ou pra não ficar de pau duro, ou pra esconder o pau duro: da menina, dos amigos e de si mesmo. Agora isso parece estúpido. E é. Mas com 13, 14 anos é difícil entender que pau duro pode ser uma sincera demonstração de afeto.)


A Júlia sentou na pia e eu fiquei em pé. Ela ficou com as pernas afastadas e eu me encaxei. Nôs beijamos sem parar e ficamos naquela esfregação que só com 15 anos é possível. Durou horas. Eis aí o meu primeiro amasso de verdade.


Lembro que a Liane entrou na cozinha, deu risada, disse eu sabia e saiu cheia de satisfação. A gente parou e decidiu voltar para a festa. Antes de descer da pia, ela fez uma coisa que nunca vou esquecer: esticou a gola da blusa, mostrou seu cólo e disse: olha só, olha como tá vermelho. Eu não entendi direito, mas entendi que era bom.


Nunca vou esquecer daquela imagem. Seu cólo era sardento e ossudo, e estava cheio de pequenas manchas vermelhas que pareciam neurônios: mais escuros no centro e perdendo intensidade nas pontas. Entendi, intuitivamente, que aqueles neurônios vermelhos na pele sardenta dela eram a aprovação do meu desempenho no meu primeiro amasso.


A Júlia era pequena, magra e tinha mãos finas e geladas. Foram essas mãos que me deram minha primeira punhetinha-de-mão-alheia. Isso, com 15 anos e virgem, é quase um milagre, um acontecimento. E a Júlia era dedicada e generosa. Em qualquer canto e em qualquer oportunidade lá estava ela com suas mãos finas e geladas me ensinando como viver melhor.


Não lembro quanto tempo nosso caso durou. Acredito que semanas. Também não sei porque paramos de ficar. Lembro que depois de um bom tempo a Liane comentou que a Júlia e o ex tinham reatado. Fazia sentido. Entre as punhetinhas eu havia entendido que eu era seu objeto de vingança. Era isso que fazia suas mãos trabalharem tanto e em todos os lugares: sofá da Liane, casa de máquinas do elevador, escadas do prédio, festas com mocós para adolescentes, cinema, etc.


O curioso é que ela me proibia todo e qualquer acesso à sua buceta. É uma coisa que até hoje não entendo. Talvez o lance da vingança explique. Talvez a idade. O fato é que tudo era permitido, menos sua buceta. Eu nunca conseguia por a mão ali, por mais que ela estivesse só de calcinha. Calcinha azul.


Mas o que mais me encanta quando me lembro da Júlia é que ela era (será que ainda é?) fascinada pelo produto da punheta. É isso mesmo. A Júlia adorava porra. Tinha uma relação com a porra que nunca mais vi em nenhuma outra mulher. Ela gostava daquilo, gostava de ver aquilo, ficava sorridente quando aquilo saia de mim. É a lembrança mais forte que eu guardo: ela e a minha porra.


E o incrível é que toda nossa relação era calcada nisso. Amassos, beijos longos, punhetinhas e, pra epifânia dela, minha porra. Minha abençoada porra. Assim como no primeiro dia ela havia me dito olha só, olha como tá vermelho, ela dizia: olha, olha - mas agora se referindo à sua mão melada que ostentava meus resíduos bem próxima do me rosto. Pra que não houvesse dúvidas sobre o que era pra ser olhado.


Nosso ápice aconteceu no sofá da sala da Liane. Ela de calcinha azul, peitos pequenos e pontudos e maravilhosas sardas espalhadas no cólo e nos ombros. Estávamos, como sempre, num amasso infinito. Eu em cima dela com aquela afobação dos 15 anos: dificuldade para abrir botões e soltar sutien, pressa constante e a típica cara de pau da adolescência - que permite você fazer isso no sofá branco e rico da sala da mãe da sua amiga porque sua amiga está no quarto com o namorado e disse fiquem à vontade.


Não sei como fui parar lá, mas lá estava eu: sentado em cima dela que estava deitada. O pau pra fora, as mãos frias e habilidosas que ela trabalhava com dedicação e os peitos sardentos e bicudos à um palmo de distância, esperando o jato fatal. O jato veio com um movimento muito habilidoso da Júlia. Enquanto uma das mãos trabalhava, a outra, prevendo o futuro, ia de um seio ao outro enquanto a dona das mãos e dos peitos dizia: goza aqui, goza aqui.


Eu tinha 15 anos e obedeci. Não imaginava que essas coisas existiam. Quer dizer, imaginava, mas não achava que aconteceriam comigo. Não naquela época pelo menos. Eu já me dava por satisfeito com beijo na boca e mão na bunda. Aquilo era mais do que eu podia esperar. Deus era bom pra mim. Eu tinha uma garota que me tocava punhetas. As vezes com uma rapidez que quase irritava. Era ir pro mocó e a punheta começava: veloz e infalível.


Nunca mais soube da Júlia ou da Liane. O Thél tá trabalhando na África e já não o vejo há 2 anos. As vezes, quando estou eu mesmo tocando minha própria punheta, me lembro da Júlia e da sua dedicação. É algo que até hoje me impressiona. Não deixa de ser uma nostalgia. É mais fácil viver quando uma simples gozada nos peitos lhe soa como um milagre.

Gozar com 15 anos é sempre mais simples.