14 de janeiro de 2014

vulgar

A única pergunta com propósito: - como diabos se aguenta a vida? Um dia após o outro, esse estranho conta gotas que nos deixa triste por sabermos ter fim e, mesmo assim, esse desafio diário: como viver sem ser um imbecil que tudo reclama ou que à tudo glorifica?
(E, por favor, não valem histórias de equilíbrio e caminhos do meio)
Como ter a vida dos momentos inspirados e sem covardia? Como fugir da média merda do planeta? Como viver sem nhé-nhém e, mesmo assim, viver a porra toda? O ódio, o amor, as raivas, as loucuras, as ternuras? Como, sem cair na armadilha do amar TODOS, viver inteiro e sem discursos ou justificativas para a maneira que se vive?