26 de maio de 2010

Onde o céu é azul e a areia é suja, onde a merda vira a glória do imbecil.

Imbecil satisfeito porque recebeu um boquete de graça e porque acreditou, de novo e de novo, nas tolices mais lindas do Oeste. (Tolices lindas alimentadas ao longo de anos e anos por cinismo e tédio em progressivo desenvolvimento).
Ser imbecil custa um preço à ser pago, mas aqui, cá com meu umbigo, ainda prefiro o imbecil ao idiota - já que o idiota não entende que é ele (ele mesmo e só como sempre) quem inventa as próprias mentiras.
Assim: o idiota e o imbecil comem a mesma comida, mas apenas o idiota acha que essa comida é uma oferenda dos deuses. O imbecil, imbecilmente, tem a vantagem de saber que foi ele quem criou os tais deuses.
A imbecilidade pode ser a glória do individuo...assim como a idiotia, mas há que se ter um mínimo de critério. Esse papo 'tudo pode ser', 'dessa vez é amor' e 'esse projeto tem apelo comercial' é só papo e papo ruim - que fica no ar, bate o queixo e ainda quebra os dentes.
E, com os dentes quebrados, o idiota se perguntará: - o que foi que deu errado dessa vez? eu não entendo...eu fiz tudo certo...
E o idiota, como cheio de amigos que é, será respaldado por sua gangue: - isso que aconteceu contigo é mesmo m-u-i-t-o injusto.
Por essas prefiro peidar na minha cueca molhada e não inventar desculpas. A merda e os peidos são meus, eu os fiz e eu os criei.
Então cheiro minha bosta e espero o grande milagre: o nariz mais bonito do mundo que cheirará as merdas todas ao meu lado.