24 de novembro de 2011

você mesmo até o fim. seja lá o que isso for. blo-punheta-gue-solidão. pensar em si. essa coisa que a gente faz. a gente pensa em si mesmo, não é? pode ser na praia, na natureza, no bar. confesso que tenho preconceitos. assim: as pessoas acham que um banho de mar é mais importante do que um metrô cheio. como explicar? nada pra explicar. faço contas, penso em mim e implico com gente que acha que no campo(seja lá o que isso for) existe algo que não existe em outros lugares. idealismo de idiotas. gente chata. os mesmos que acham são paulo a meca do teatro nacional. repare: se há a meca, vá até ela. s.p ou campo. sobram questões. todos falam em questões. eu também. não queria, mas adimito: estou entre eles. deveria ter trepado mais e menos com camisinha. quem sabe uma doença ou um filho faziam algo que as questões não fazem. quem sabe. e é nessas que a meca atrai. porque ela é a possibilidade. a meca não precisa ser real, é a meca. uma ideia, uma bela ideia por sinal. teatro? pufff, aprendi. gente? puffff. eu mesmo.
tarde demais. vontade é fácil ter. desejo também. ouvir o que sempre se ouve quando se espera ouvir algo diferente é a morte gargalhando. a risada da morte. não acho graça, mas entendo porquê a morte ri. a morte, imaginando que ela é uma mulher e que usa uma foice, ri porque ela acha um absurdo que se surpreendam com o fato d'Ela existir. a morte ri. eu rio também. não porque acho graça, mas porque reconheço o riso que a morte dá antes de usar a sua foice. tem quem ache que a morte é uma questão. o bom é que não é. a morte é a morte e mata. só isso, tudo isso. bem melhor que o marasmo da normalidade.