15 de janeiro de 2014

s.r


Faria um livro com ela. Teria o título de namoradin. Seria simples: ela desenha, eu escrevo. 23 ou 49 páginas. Tiragem mínima para amigos e mais um tico pra duas ou três livrarias. Cem no máximo? Preço de custo e lucro direto. Coisa caseira. De casal sagaz, que é melhor junto que separado. Teria que ser lançando em seis meses no máximo. Ainda na paixão, com a generosidade da paixão.
Seria simples como simples fossem os casais.
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A merda do medo. Real, bem real. Cheio de jogadas e de todos os tipos. A ação como paradigma. Ação compreendida como algo elementar: interação com outrem que não eu.
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Oportunidade perdida. Puteiro com paulista e grandão. Não dava hoje. Seria impulso e acho demasiado humano controlar impulsos. Mas na próxima sim. Com seta, como sentido, como ir ao circo e ver atrações incríveis. O espirito preparado. Como se fosse tomar uma droga de longa duração. Porque esse papo de rapidinho não faz sentido. Ir ao puteiro com hora da volta é como tomar lsd para malhar por 1 hora e meia.
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Delírio de Fernandinho:
voltar a escrever mais sistematicamente.
Seguir sistemas inventados por si.
Usar os métodos como um que usa camisinha.
Usufruir dos seis meses que são meus.
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Ter a mulher mais linda e inventar o amor e a paixão. E ter paixão e amar. E ser trágico e louco e não desistir. A obsessão de chegar ao fim de 2014 com um único disco no celular: fossa2014.
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Não importa o tanto que você tem à fazer. Importa o que você faz. O cruel mundo de interferir no tempo e espaço. Meu otimismo: ganhar dos seis meses; e não virar um chatoreclamão.