28 de maio de 2012

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  • O amor passeou tanto dentro de você que se perdeu.
  • A alegria dela sempre me pareceu estúpida. Não que não fosse alegre ou verdadeira. Incomodava-me que era alegre demais - como o amigo suicida do Tchékov.
  • Irritar-se com a carioca burra e afetada de 18 anos é normal. Ficar irritado por isso muito tempo não é inteligente. 
  • Tristeza é voltar com a mesma quantidade camisinhas.
  • Meu caráter circunstâncial prova minha fraqueza. Lembro que existem medicamentos para esse tipo de coisa. Não querer drogas químicas é uma burra questão moral.
  • Conversar com gente nova quase sempre me dá mau humor. Os jovens precocemente velhos são, via de regra, mais interessantes.
  • A felicidade nunca será a prova dos nove. Em última estância só o chato é eterno.
  • Ouvir alguém que fala alto me irrita muito. Ouvir um que pergunta a outro algo que poderia descobrir sozinho me irrita muito também. Conclusão: vivo irritado por causa dos outros.
  • A culpa existe sobretudo para aqueles que dizem que ela não existe. E aquele que diz "pra ser sincero" está apenas sendo cretino com mea culpa. Repare: o 'sincero' costuma dizer que a culpa não existe.
  • Sob qualquer circunstância usa a palavra América 'auto-estima' será um ato falho.