9 de setembro de 2011

Pizza lá.

  • O amorzinho é aquela beleza. A gente goza, quase trepa/tipo trepa e se sente bem de modo geral. Amor eterno como pau e buceta (ou pau e cu, vá lá). Mas tem mais, não tem? Aquela promessinha que a se mantêm em segredo: na próxima vez será bem melhor.
  • Afeto por crianças, por animais e árvores é fácil e pega bem. Quero mesmo é ver: adotar um pretinho, perdoar um canalha, casar com uma puta, fuder uma gorda, etc. Pega bem o afeto indiscriminado. Jesus, o próprio, brigava por putas.
  • Hoje acordei de um sonho que era como jogo de videogame. Fases, atalhos, mânhas de viciados que eu não tinha. Sonho bom da porra. Diverti-me com ele o dia inteiro, a pergunta de sempre: o que esse sonho quer me dizer que eu não entendi?
  • Como sempre: mais do que tenho e menos do que mereço. Sim, a vida não é justa. Mas e daí? Todo idiota no seu galho e um macaco festivo no centro da cidade. Quero dizer: acusar é prazeroso, mas limitado; bom mesmo é sofrer em paz, repetindo pra si mesmo "sou meu dono, sou meu dono, mesmo que o mundo não me obedeça."
  • Gosto do churrasquinho que como e dos cigarros que fumo. Que Deus, essa coisa que nem sei, seja bom comigo e me deixe assim: com cigarros, churrasquinho e algum humor. Porque tá tudo certo e o corpo aguenta: tragédia mesmo seria ser uma vítima que acusa os outros. Liberdade, pra mim, é ser dono das próprias merdas.