27 de julho de 2009

muito riso
e pouca boca,
diz a mais
maravilhosa louca.
Meu bom Jesus me afagando como um gato.
Não, que não gosto de gatos. Quer dizer, nada definitivo ou eterno, mas fui um cara educado com cachorros.
Minha família tem cachorros e não gatos. E, bem, claro está que sou um cara de família.
Não tenho vocação pra desgarrado e, dentro das minha implicâncias preconceituosas, acho essa gente dita desgarrada um tipo bem mal resolvido. Aquele lance de amar o inimigo ou de odiar quem lhe quer bem. Credo!
Seja como for, Jesus tem sido bacana e me afaga. Aquela mão esquelética e cheia de cicatrizes. É meio nojento e tudo o mais. Ainda há pus, mas até aí é uma mão que, mesmo com o pus sagrado, me afaga.
E, bem, gosto de ser afagado.
Agora é contar os dias e esperar o milagre possível.
Mesmo que os milagres impossíveis ainda me encantem mais.