2 de agosto de 2009

Mais um ano na fita e vamos que vamos.
Ontem, conversando com uma menina que fez 28 recentemente, fui perguntado se era tranquilo pra mim se aproximar dos 30. E eu disse que sim e ela perguntou como é que faz.
Aí me lembrei que meu lance, desde muito cedo, é tentar ter a idade que tenho. Com 11 anos já era assim. Faço aniversário e fico meio que dizendo pra mim mesmo: agora tenho 28 e não 27, 28 é diferente de 27.
Acho que fico um mês nessas.
Claro que é estúpido, mas é um tipo de mania antiga. Lembro desse mesmo pensamento em várias idades: com 17 em São Paulo, com 19 sabendo que me mudaria pro Rio, com 21 ao lado da garota que mais me ensinou coisas no mundo, com 25 e um tipo de agonia porque a vida parecia não estar acontecendo. E por aí vai.
Nesse mesmo breve papo, ela comentou que os pais dela, nessa idade, já tinham família, emprego e etc. Meus pais também, mas até aí. 09 é diferente de 81.
Sei que meus próximos dias serão bons e que ficarei dizendo pra mim mesmo: agora é 28, agora é 28. Como se só isso já fosse uma mudança. Como eu disse, é estúpido.
Seja como for, 28 é mais que 27 e é possível ficar mais esperto ao longo do tempo.
Pra que na hora fatal, velho e bem humorado, eu diga pra Dona Morte: - você venceu, batata frita.