2 de junho de 2009

pra confortar o imbecil que existe dentro de nós.

*Muita loucura e doença por aí.

Não há muito a fazer. Dia bom dia ruim. A repetição é parte da jogada: as vezes confirma a loucura e a doença, as vezes confirma o encanto e a plenitude.

Não se ganha sempre e não se perde sempre. Claro que essa afirmação não quer dizer que perder é melhor. Ganhar é melhor. Ganhar seja o que for ou de quem for. Querer ganhar também é parte da jogada.

Nesse pacote profundo e desnecessário, eu digo: ninguém consola ninguém. Dor é a prova da solidão e cada um sabe dos seus próprios dêmonios. Minha única recomendação é pra que eles não sejam ignorados. Dançar com dêmonios é uma catequese que busco seguir, mesmo que nem sempre eu consiga.

Fala-se demais, sofre-se demais. A única fuga seria a morte, mas se matar é deselegante e egoísta. "Nunca confie num suicida", eu ouvi uma vez. Ainda acho que é uma boa frase.

Dia após dia até o suspiro final. E que seja um suspiro. E que seja dormindo. Morrer dormindo é bonito e calmo. É um desejo fácil de ser compartilhado.

Mas que da morte, Deus me livre. Viver pra sempre é também um desejo bom e compreensível. Como se as coisas não tivessem fim, como se a eternidade fosse uma matemática e não um sonho. Desejar o impossível é rolar os dados e crer na sorte.

A sorte existe, eu acho. Assim como acredito em destino e amor. É o meu pano verde, por assim dizer.

*apenas pra dizer que isso passa e que haverá uma saída. passar pela saída ou não é uma história completamente diferente e/ou mais cruel do que essa.

quem decide somos nós. mas isso não quer sejamos bons em tomar decisões.