18 de novembro de 2010

Vai, Fernandinho.

A porra da vida bate na bunda. Então se sobe e então se desce. Montanha russa de caralhos e bucetas - e, pra que fique claro, digo isso da perspectiva de quem tem uma preferência entre os caralhos e as bucetas.
E na quarta eu era um imbecil suicida, na segunda um cretino satisfeito, na terça um deus discreto e por aí vai.
Até quando? Pra sempre, neném, pra sempre.
Sobe e desce filho da puta. E a puta pare. E a puta goza. E a puta apanha do seu grande amor.
E o leite derramado está lá. Faz um belo mapa no chão. Parece o sul da América do Sul, parece a ponta da bota que é a Itália. E os imbecis do mundo se reúnem num coro pra cantar: "não adianta chorar pelo leite derramado". Mas o coro esquece que "não adianta sorrir sobre o leite derramado" nem "fazer de conta que o leite derramado não existe".
Então segue-se. E velhas têm cataratas, crianças novos colégios, adultos novos empregos e jovens têm Internet e outras bobagens - como o show de rock-amigo que vou daqui a pouco.
Seja como for sempre confirmo que:
- não tenho vocação pra suicida.
- não acho a MTV super legal.
- sou católico porque fui batizado.
- os americanos fazem seriados como ninguém.
- a Internet é uma ferramenta de solidão.
- o álcool é uma terapia mais eficiente.
- toda merda é generalizada.
- um dia após o outro é o bom senso mais classe média da porra do mundo.
- há 6 anos atrás eu era 20 kg mais mais magro.
E vem dia e vai dia. E aqui estamos. E eu continuo. E você. E o blogue. E também tudo isso que chamamos de 'esperança', mas que, afinal, quer dizer mesmo é: ESTAMOS AÍ.