29 de março de 2012

Café da cafeteira.

Impressiona-me o silêncio, a indiferença.
(E hoje sonhei com uma rejeição que me doeria de sobremaneira)
Mas estou falando de outra coisa, de outras gentes. Tem a ver com a ausência de sonhos e com o desejo de controlar tudo.
Penso nos cachorros que dependem de alguém  para pegar a bola e lançar para que possam, enfim, se divertir buscando bolas. E tem os cachorros sem donos, e tem ainda os cachorros que pegam a bola e deixam próximas à mão do dono.
E há ainda os pardais voando naquele raio de 1 km que, por algum mistério, jamais é transposto.
Impressiona-me o 'precisando é só chamar' e o 'estamos aí', as galinhas que cacarejam satisfeitas por porem seus ovos.