18 de março de 2009

j.

Minha querida J, minha única tara real, me diz sobre como viver e sobre a beleza de se fazer e conquistar coisas por aí.
Eu concordo em tudo com ela e eu lhe tiro o chapéu e reforço minha tara.
J é admirável e elegante. Come batatas fritas em duas mordidas e tem um sarcasmo que, quando não perde a mão, é de um charme irresistível.
Lembro do amigo macumbeiro da minha mãe que disse, como quem está em transe:
- J é tudo que você precisa. Nunca perca J.
Amigo de mãe é quase tio ou tia. A gente ouve mesmo quando não escuta.
E J quer ter um cachorro e (disso só eu sei) tá com um infernal instinto maternal.