14 de agosto de 2010

Chatos espalhados.

A bondade infinita cheia de caras e bocas. Dizendo ''olá'', ''como vai?'' e coisas do tipo. Tudo certo. Sou leegal e enteendo tuudo. O mundo tem lá suas formalidades e somos educados. Dizer ''olá'' e ''como vai?'' é quase inocente...
Mas os chatos estão à postos e são simpáticos. Fazem de conta que não estão apenas na formalidade. Insistem, como bons chatos, em serem muiito sinceros.
E, dentro da fogueira vaidosa chamada sinceridade, os chatos põe suas manguinhas de fora e usam a sinceridade como desculpa para qualquer imbecilidade que seja dita.
Pode ser um garoto de rua ou uma mulher-promessa-de-foda-milagre. Os chatos se parecem. Eles se repetem e têm consistência. Sabem sempre ser leegais e dizer coisas estúpidas parecendo sinceros, ou pior: verdadeiros.
Então fico só e evito quem eu acho que devo evitar. Eu, chato também, mas sem alugar ninguém com a minha chatice. É a tal proteção. Meu muro de dois gumes que, por um lado, me compromete as mulheres-milagres e, por outro, possibilita a certeza de que não perderei tempo em 'interações' que apenas aborrecem.
Por isso vou ao bar para beber e ler. O livro, se chato, é fechado e não me cobra atenção. E o porre, bem, o porre quase sempre me agrada.
De forma que concluo que nessa sexta-feira 13 tive o melhor 1 à 1 que poderia ter.
Acho que foi o Zagalo que disse essa ótima frase: - que empate o melhor.
Hoje, eu concordo.