4 de dezembro de 2009

pra roer o osso é preciso osso.

ou tem ou não tem, ou é ou não é.
gentinha chata que põe as manguinhas de fora sem notar que o braço tá coberto.
elegância não é entender 30 línguas, elegância não é conhecer 66 países, elegância não é nunca deixar de falar.
por isso prefiro a alma discreta dentro do corpo. mesmo que o corpo seja imenso e a alma mínima. sou dos que preferem um passarinho na mão, embora saiba me divertir com corpos.
meu cu é mais escuro que todo o resto. é um cu normal e honesto. onde há luz há cor, onde não, escuridão.
simples, bem simples. matemática de soma apenas.
por isso me escondo aqui. no blogue, no teatro, nas escritas e na vida. é meu cu protegido, por assim dizer. já que pouca luz chega lá, sou eu, e apenas eu, quem decide a luz que o iluminará.
meu cu só brilha quando eu quero.
porque cu, me desculpem, não foi feito pra brilhar.