29 de julho de 2013

s.r


  • o blogue como passado negro. meu deus. o registro de dores e radiâncias como virtude. meu deus. blogue, meu amor, você está morto, mas foi bom pra mim: me apresentou três mulheres bonitas - das quais uma tive a alegria de comer.
  • falta a boa buceta. daquela que te inspira e te faz mudar ideia. falta a buceta linda que vem perturbar a alma, que sim sim (e não sei porquê) está em paz. uma buceta molhada de veneno que te deixa feliz. buceta poderosa, por favor. quase morrer pode ser uma virtude. morrer mesmo nunca será virtude.
  • fazer as contas e ver o tempo que passou. o tanto que mudou. porque mudou. tanto faz mudar pra melhor ou pior. mas muda. muda mesmo. pense em você 10 anos atrás. mudou. mudou pra caralho. mudou a ponto de ser auto ajuda sem grilo.
  • grávida do primeiro filho. penso que as alegrias se separam. lembro do meu pai dizendo que amizade tem muito de circunstancial. atualmente penso baixinho: é difícil ser amigo de quem não sonha com você. não preciso de amigos. quero amigos que sonhem juntos.
  • a auto ajuda a auto ajuda e a sedução: resolver falsos problemas é tão mais prazeroso.
  • ela me disse: li teu blogue. tive tesão, pensei em Deus, em Jesus e na Maria. Ah, meu amôrrrr, suas pernas abertas não é uma figura de linguagem.
  • um até logo. Curitiba uma semana. será bom. uma semana: tempo que é fácil saber.  

8 de julho de 2013

sr


  • pau pra fora e na mesa. duro ou mole, tanto faz. maturidade é não desistir por causa do próprio pau mole, Reinaldão me ensinou.
  • tem essa falta. que é antiga. que infelizmente não é circunstancial. Essa falta: ser amado loucamente por uma mulher que acredita em amor mais que você.
  • muita raiva sem direção. falo de mim. quero dizer: por que diabos minha raiva se manifesta quando morro de medo? veja, é retórica: não é o caso de acreditar em terapia e auto conhecimento.
  • o bom beto aparece. e fala pouco. e somos, às vezes, tão parecidos que é quase idiota conversarmos. teatro e solidão, o refrão: juntando gente desde 412 A.C.
  • os bons planos e o impulso de poder. Porque a inteligência é uma cocaína, com todos problemas e soluções. Estou dizendo: essa merda de achar que o instinto pode estar certo. 
  • Então o exagero. Sim, exagero. Eu mesmo. Minhas mentiras e minhas confusões. Vou distribuir doces envenenados e vou dar tchauzinhos em mão com forma de coração. 
  • A carta em débito: isa-doo-raa: a mulher mais bonita que não comi, não comerei e que parece tão calma e decente - mesmo sendo louca e chata. Aquela culpa que nem razão tem de ser. Aquela culpa que é só mania e que tende ao lamento pessimista. Iii...doo ... ra....aaa: sua voz dizendo 'eu te perdoo' é meu tesão mais discreto e singelo.
  • Esse blogue comezinho. essa escrita que se poupa. o facebook como vilão e as teorias que embasam os preconceitos (facebook, por exemplo). jesus, cadê àquela paz que disse?
  • Fica a desculpa, o medo e a euforia que dá medo de virar culpa. Estou dizendo (eu mesmo, como sempre): SONHO DEMAIS, DÓI DEMAIS. FOSSE MENOS A VIDA, VIVERIA EU BEM FELIZINHO: SEM MEDO E PENSANDO QUE TUDO BOM E TUDO BEM. FELIZINHO ACREDITANDO EM LEVEZA E EM PAZ. FELIZINHO PORQUE DESEJANDO POUCO, TENDO POUCO E SE REVOLTANDO POUCO. 
  • (porque o gado, entre pares, adoram mugir)