17 de março de 2012

Armênia y Chacras.

Se perder é parte da jogada. Tenho os tênis que papai comprou e, vá lá, essa tecnologia toda beneficia horrores os pés da gente.
Juro que é à esquerda e é à direita. A rua que era transversal, na verdade, é paralela. E tá tudo certo. E ando e ando e ando.
Lembrei hoje do livro do Kerouac no qual relata suas flanadas por Paris. Lembrei que devia ter dado esse livro a Fá e que ele, sempre meio atleta meio drogado ( e nem vale usar o catolicismo fanático agora) programava caminhadas de 30 kms por dia.
Lembrei disso porque vi um Punk no ônibus com coturnos e porque, se bem me lembro, o Kerouac usava botas longas pra caminhar. Lembro que nesse livro ele falava da importância das botas.
Daí concluí que comprar um coturno parece ter sentido. Se não servir pra caminhar, terei um pisante que dura anos e anos e que, vá lá, tem estilo pacas.
Fernandinho de coturnos pelas ruas porteñas. Uma fita, uma foto, um novo fato: trocadilho em homenagem ao Aramis.
Ainda bebo meu whiskey com água, mas agora bebo também fernet.
Bebida amarga pra quem realmente gosta de beber.
Eu gosto, eu bebo.