10 de dezembro de 2009

Meu gatilho na testa do estranho que passa e insiste em fazer de conta que me conhece. Porque prefiro os que conheço ou os que se parecem comigo. Não sou vasto, não quero ser vasto. Não gosto de quem se diz vasto: achando que tudo pode, que tem mil amigos, que deseja mil e uma mulheres, que diz ter tido 50 paixões fulminantes. Prefiro ser o otário da escola que apanha, mas que não arrega. Pra falar e pegar bem eu também sei. Mas prefiro é não participar. Gosto dos bares que só eu conheço. Não acredito na opinião do povo e não acho que se cada um fizer a sua parte o mundo vai melhorar. Não é porque duas coisas existem que elas são obrigadas a se relacionar...