11 de julho de 2009

então digo:

  • me comovo facilmente e bato palminhas. é bom isso: a fase, o pode ser. a esperança berrando porque é o que ela sabe fazer.
  • a esperança é limitada e sabe disso: logo será trocada e aproveita.
  • eu vejo sempre distante porque é esse meu estilo e, por que não?, minha desgraça. e digo pra mim mesmo: 'calma lá, rapazinho, desconfie sempre porque essa é sua regra'.
  • contrariar a regra é bonitinho, mas é estúpido, não é?
  • menos idiota que a média tem sido minha ambição. parece decente e palpável.
  • o que não quer dizer que meu tropeço não seja enorme e meu vómito nem se fale.
  • mas é assim: menos idiota ao longo do tempo. é bom e confortável. hum!
  • gracinhas variadas e pops. meu momento de adaptação e idiotia consciente.
  • berrar é um estilo que respeito e sigo. como se fosse só isso.
  • a vantagem de estar só é que os demônios são íntimos e velhos amigos de infância.
  • sempre eles: com ternura e chifres, entre pesadelos e delírios.
  • beleza enorme e sem sentido. me calo porque ainda tenho bom senso.
  • coisas belas e surpreendentes me fazem idiota e feliz.
  • é bom saber disso: idiota e feliz ao mesmo tempo.
  • chega chega e vamo que vamo. hum, eu repito.
  • ai, que agora vai, ei, que agora pode, ufa, que tudo acaba, eita, que a merda assusta menos do que antes.