- me comovo facilmente e bato palminhas. é bom isso: a fase, o pode ser. a esperança berrando porque é o que ela sabe fazer.
- a esperança é limitada e sabe disso: logo será trocada e aproveita.
- eu vejo sempre distante porque é esse meu estilo e, por que não?, minha desgraça. e digo pra mim mesmo: 'calma lá, rapazinho, desconfie sempre porque essa é sua regra'.
- contrariar a regra é bonitinho, mas é estúpido, não é?
- menos idiota que a média tem sido minha ambição. parece decente e palpável.
- o que não quer dizer que meu tropeço não seja enorme e meu vómito nem se fale.
- mas é assim: menos idiota ao longo do tempo. é bom e confortável. hum!
- gracinhas variadas e pops. meu momento de adaptação e idiotia consciente.
- berrar é um estilo que respeito e sigo. como se fosse só isso.
- a vantagem de estar só é que os demônios são íntimos e velhos amigos de infância.
- sempre eles: com ternura e chifres, entre pesadelos e delírios.
- beleza enorme e sem sentido. me calo porque ainda tenho bom senso.
- coisas belas e surpreendentes me fazem idiota e feliz.
- é bom saber disso: idiota e feliz ao mesmo tempo.
- chega chega e vamo que vamo. hum, eu repito.
- ai, que agora vai, ei, que agora pode, ufa, que tudo acaba, eita, que a merda assusta menos do que antes.
11 de julho de 2009
então digo:
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