2 de maio de 2009

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Esse sonho bizarro que não me sai da cabeça:

Eu estava com P. e o tempo era o atual. Nós estávamos juntos e queríamos voltar a velha forma.
Era um quarto.
Ainda não tínhamos trepado nem nada. Mas P. havia feito uma cirurgia pra diminuir seu peito.
Ela explicava sobre o problema de coluna e essas coisas.
Então ela ía se vestir e precisava de ajuda. A operação era recente e a coisa ainda tava sensível.
Ela tirava sua blusa e eu via seus peitos após tanto tempo. Ela dizia, com aquela cara que ela costumava fazer, que era pra eu ajudar.
Os peitos dela não eram pequenos, mas eram inteiriços e correspondiam a metade do original. Eram rijos como aqueles peitos de silocone.
Minha ajuda era colocar um tipo de elástico neles. Uma borracha redonda e marrom que era pra por em volta de cada peito. Parecia a borracha da cafeteira italiana.
Eu punha aquilo no peito dela e tentava chupar os peitos. Ela fazia aquela cara que costumava fazer. Eu dizia: que isso. E ela dizia: ainda não.

Eu e o mundo:

Dois estranhos e tudo certo. Ver gente é uma coisa importante segundo a minha mãe. Eu a escuto porque sei que ela quer é o meu bem.
Com 10 min. meu desejo de cair fora é enorme. Duas bichas novas estão atrás de mim e conversam sobre atores e gente do tipo. Gente de teatro é insuportável, eu penso e resisto. 20 min. depois meu amigo chega e me alivia. Esqueço das bichas que comentavam o último ator famoso que conheceram.
Durante a peça consigo ter paz. Me concentro no texto fodão e não fico raivoso. A peça é ruim e o texto é bom. Me apego no que importa e sigo em frente. Não se deve reclamar da trombada quando já vimos o muro logo adiante.

Eu no mundo:

Até que me viro bem. Essa coisa de não querer agradar me convém. Converso com os dois chegados e vejo uma ou outra bunda que passa. Bom estar alí e bom voltar pra solidão, penso durante o papo mais animado.
Depois vejo meus vermes particulares e me preparo pra minha solidão. Minha solidão me agrada e assusta e vice-versa.
Domingo é dia de índio e índios se reúnem aos domingos. Maravilha.

Agora:

Depois do elástico posto ela vestiu uma blusinha de babado roxo que eu gostava. Quando a gente saiu do quarto ela perguntou: será que isso vai dar certo.