26 de maio de 2009

enquanto os vizinhos gritam

Lentidão estranha e prazerosa. Quase não me suporto: falo com todos, me dou mal com todos e me sinto bem. Tão bom ninguém dizer que você é maluco, que você tá errado e que tem que melhorar. Meu livro aberto me conforta. Meus arquivos de textos também. Eu era eu em 2005. É curioso comparar datas e inventar coincidências: meu delírio de anjo, meu amor mais perfeito, os gritos que servem pra chamar a atenção de imbecis e, por fim, a manipulação dos imbecis que consideraram seus gritos.
Sem mais, sem menos. Indo bem e cuspindo melhor ainda: minhas gracinhas verbais, minha escrita vaidosa e minha rainha com uma coroa que lhe pesa a cabeça por excesso de ouro.
É bom não acreditar na felicidade. É conveniente ter pai e mãe que lhe apoiam. Se meu grupo é uma pessoa a considero a única pessoa importante.
Nem feliz
Nem triste
pois um ou outro
é burrrice.

blog do solda, série: amigos do peito