14 de julho de 2011

Meu óculos novo

Tem os sorrisos bonitos e também o medo profundo. Não há sentido. E gente se bate por aí. E isso. E pronto.
E eu não disse que isso é bom. É que estou falando de tolerância, de separar o joio do trigo (algo bem cristão, por sinal) e também de mundo real X mundo ideal.
Há qualquer mínimo de ilusão que deve ser preservado. Quem, em sã consciência, destruiria todas as ilusões? Um idiota da objetividade!, e Nelsão é pai.
E esclareço: não gosto de quem quer ser feliz, de quem supõe felicidade um ponto de chegada, de quem cogita plenitude ou outras transcendências.
É mais simples:
Ter a vida, a coisa toda, o dia à dia, a agonia do tempo, etc, e ter, meio que sabendo-se do auto-engano, a ilusão.
Ilusão como escolha e não como equívoco.
Como explicar?
Tem aquele que vive em engano, achando que tudo é ótimo e/ou vai melhorar (um evangélico, por exemplo, pois neles, nos que conheço pelo menos, há sempre uma ambição perversa de sucesso) e tem o idiota que faz o que tem que fazer e, em sábados alegres, toma uma cachacinha e planeja coisas fantásticas (essa gente que sonha de maneira geral e que imagina uma velhice tranquila, por exemplo).
Não fui tão claro como gostaria, mas paciência...
Quero dizer o que já disseram bem mais precisamente:
veneno anti-monotonia / mágica no absurdo / acorde perfeito maior / amo tanto e de tanto amar acho que ela é bonita / é primavera te amo / mamãe mamãe não chore / só não vá se perder por aí / a tristeza é uma forma de egoísmo / por onde for quero ser seu par / quanto mais porpurina melhor / meu rockzinho antigo que não tem perigo de assustar ninguém.
E por aí vai.