28 de setembro de 2011

  • O pau como uma maneira de preencher vazios alheios. Sou um cristão e sou legal. Eu dou, eu dôo, eu gosto da ideia cristã que o Z. Ramalho sintetizou tão bem: "e dar muito mais do que receber". Às vezes é simples. A exigência é pouca e qualquer pau duro pode causar comoções. Eu topo, eu preciso. E sou generoso também. Uso dedo, uso língua e, em manhãs inspiradas, levo café na cama e acordo com a voz baixa e a cortina semi-aberta. Preencher vazios alheios com o pau... Todos ficam satisfeitos porque é apenas o que é: uma foda conveniente que mostra que dois mais dois é sempre quatro.
  • O milagre, o amor, a coisa, o encontro, etc., são de outra ordem. O corpo pede e o corpo fica satisfeito ao ter o seu pedido atendido. É como peidar. Soltar um peido desejado e adiado sempre causa um grande prazer. Sexo como atividade fisiológica, essa bobagem da qual participamos e que tão bem está descrita aqui.
  • A mulher mais nova quer ser inesquecível e causar espanto. A mulher mais velha quer provar que trepa bem independentemente de com quem. Estou cagando regras? Estou cagando regras. Estou generalizando? Estou generalizando. Quero dizer: dá ou não dá, mas se dá, dê. Não queira que dar seja o seu lance. Se você tem um lance, se você realmente tem uma lance, eu garanto: não é dando que esse lance virá à tona. Chave de buceta ou sova de pau é uma idéia que só impressiona os semi-virgens.
  • Há a punheta, há a siririca, há a vasta pornografia da internet e há os encontros casuais. O amor, ele mesmo, pode vir de um encontro casual ou de uma amizade que dura anos e que se descobre como desejo carnal. Tanto faz. A questão é: foder bem não garante amores e boas amigas não garante boas fodas. É um mundo complicado. Eu sei, você sabe, o mundo sabe. Então, fica assim: nem pau, nem buceta, nem cu garantem nada de nada. Se quiser os usar, os use; mas ó, vá lá, eles não garantem promessas e nem fazem milagres. São instrumentos, por assim dizer. E só isso e tudo isso.
  • Há pizzas de pão à serem feitas e ainda não jantei. E blogue, vá lá, é um tipo de vício.       

Os Rocks do Erasmo.

Na vitrola tem a música dele. "O gênio da dupla", eu aprendi com o livro do Midani. Se esfragasse a lâmpada nem titubeava: - quero ser o Erasmo, não quero ser Roberto; e gastava dois dos três pedidos e me sentiria bem pra cacete.
Que o Roberto é rei e quem duvida disso está por fora ou, pior, acha que estar por fora é estilo. Não é. O rei é o rei. O rei não precisa de talento, competência e nem mesmo carisma. O rei precisa de coroa e cetro - é isso que faz o rei. E o Roberto tem isso. E lida bem com isso. E acho, acho mesmo, que ele tem talento e carisma, mas insisto: rei é coroa e cetro. Isso tudo, isso apenas.
Por isso o Tremendão. Feio e acabado como o diabo, com um grande amor suicída nas costas e sem muita habilidade para ser conveniente. (No Kibeloco tem um programa matinal com ele falando sobre sexo oral que é um ótimo exemplo).
Seja como for, desejo: Erasmo e não Roberto. Por tudo e mais um pouco. Por uma manifestação que me atrai mais e por não querer cetro, corae ou Israel. Porque Erasmo tá lá e não faz alarde, não enche o saco e nem tem problemas em assumir as próprias merdas.
Estilo... acho que tem a ver com estilo... Erasmo tem estilo.