9 de maio de 2011

pensar durante o domingo.



  • Meu afeto diz mais ou menos assim: - eu mastigaria os seus cabelos. E não vai aí nenhuma figura de linguagem. Mastigar cabelos é uma ação que fala por si. Seria assim: - Por que você sente atração por ele? / - Porque ele mastiga meus cabelos. Ou então: - Por que ela é bonita? / - Porque eu adoraria mastigar os cabelos dela.


  • Hoje, quando acordei, reparei que havia em minha cueca aquele úmido que podemos chamar de pré-porra. O pré-porra é natural, mas nem sempre acontece. É como se o pau existisse para independente do corpo.... Como explicar? Difícil... mas a lógica é: como o pau não sabe falar, ele usa a pré-porra como meio de comunicação.


  • A passagem do tempo não é boa nem ruim. O tempo passar não garante nada. É apenas parte da natureza. Em 10 anos pode tudo ter sido péssimo ou ótimo, tanto faz. Tempo não equivale à melhor ou pior. Tempo passa apenas. Querer que o tempo resolva coisas é burrice. Achar que a experiência de alguém com mais tempo no mundo é superior à de pessoas com menos tempo no mundo é como achar que o tempo, per si, melhora as coisas. Com isso, quero dizer: infelizmente não é o tempo que resolve as coisas, é você.


  • O terrível sou eu mesmo e o prazer de julgar as malucas que existem ou não, que invento ou não. Malucas que me deixam de pau duro e pras quais toco as mais delirantes punhetas. É como um ensaio que não pensa na estréia.


  • Meu adeus e meu até logo. Meu umbigo e eu mesmo: a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas mentiras e o mesmo jardim. É algo que chamo de DIVERSÃO.