29 de julho de 2009

Olerêeolará.

Bem, bem,
é mais ou menos assim:
Aproveita-se o que pode e o que surge. Controla-se a ansiedade porque jogar bem nem sempre é marcar gol.
E o gol ainda é o grande momento do futebol.
E nem acompanho futebol, mas fui garoto bem educado e meu pai me levou pros jogos do Atlético Paranaense e isso, hoje vejo, foi vital pra mim e minhas coisas.
É parte daquelas coisas que meu pai fez comigo e que farei com meus filhos.
Meu pai também não acompanha futebol.
...
Mas nem importa, meu pau tá duro e vamos que vamos. Mesmo ainda faltando uma buceta com alma e quentinha pra eu meter ele lá dentro do melhor jeito que há.
É como eu disse pro meu bom amigo: cutuca-se a xota, mas sempre se deseja a alma.
Como se o pau fosse um caçador de almas.
As vezes acontece, mas nem sempre.
...
No mais, esse bem estar besta que se sente ao ter que fazer tarefas.
Ainda somos bichos, afinal.
Ainda achamos que ter o que fazer é estar vivo e blá-blá-blá.
...
A liberdade é saber que isso passa e que os demônios voltam e passam também.
No mais: aquele velho conhecido que surge e os milagres que talvez também surjam.
As chances são sempre as mesmas. Arrisca-se o que se pode ganhar, e não, e nunca!, o que se pode perder.
As apostas ainda são feitas pelas esperanças de vitória, não é?