2 de fevereiro de 2010

Ruminando em Curitiba.

A vida escorre lenta e insuportável. Seriados Americanos podem ser perigosos. Eles conseguem te envolver com qualquer coisa. Você pode comer merda e nem notar. Deus abençoe a América. Preciso de um livro novo, preciso de uma nova punheta, preciso descobrir um novo site de pornografia. Um que seja cheio de homemades com garotas burras e loiras e peitudas. Pornografia anti tédio. Venenos diferentes de cigarros e álcool.
Chega de sambinhas às terças e sorrisos para garotas que se chamam Raysa. Raysa com Y e número de telefone no papel amassado. Raysa branquela e dadeira querendo que você seja seu macho fodedor. Querendo lhe arrancar a alma pelo pau numa chupada sem vida e com excesso de salíva. As Raysas andam em bando e tanto faz o nome que tem. Raysas pretas, loiras, gringas e ruivas. Cheias de fetiche quando você diz tenho namorada apenas para ter sua alma sugada pelo pau.
A paisagem é cinza e todo dia chove pra caralho. Sempre alguém falando comigo, sempre alguém me contando uma história. Nenhuma solidão e nenhuma glória. A lembrança da menina bonita é um papel molhado pela chuva diária. A velha amiga não lhe deu a bela notícia de sua gravidez planejada como ato de amor.
Na internet mensagens positivas são escritas em profiles e feeds variados. Um otimismo mecânico e tacanho. O papinho de boas vibrações e adesivos ecológicos colados nos carros velozes dos jovens engajados.