20 de maio de 2009

tricot.

Bem chatinho, sejamos francos. Podia até ser. Mas todo aquele esforço. E o excesso de sorriso. E também a mania de descascar o esmalte com os dentes. E isso sem falar em como é estúpido unhas pintadas de roxo.
Então é melhor encerrrar. Bem rápido, bem fulgáz, como é, como deve ser. Como acontece nessa coisa moderna e pop. Aquela mania que gente burra tem de achar inteligente o que não consegue entender. Como se 2 mais 2 pudessem ser diferente de 4. Ou mesmo o pop e moderno que tem uma sacadinha com isso: quando 2 mais 2 nunca são cinco e explicação é fraqueza.
Podia ser, eu sei. Tudo pode ser, não é? Mas, olha, sabe, nem quero discutir isso. Nem mesmo acho que tudo pode ser. Quer dizer: sim, tudo pode ser, mas desde que tudo seja apenas um 'jeito de falar'. Me desculpe, mas usar 4 vezes 'meu jeito de falar' em menos de 1/2 hora de papo é, pra mim, que sou antiquado e ainda acho que 2 e 2 são 4, uma coisa insuportável e que atesta sua burrice.
Olha, eu também disse isso. A gente diz muita merda. É normal. Não é pecado nem nada. Mas depois de um tempo a gente entende que o que díssemos foi merda e então assumimos. Sem achar que assumir seja uma grande sacada. Apenas dizemos pra nós mesmos: aquilo que eu disse foi uma merda. E de preferência em casa, na paz do próprio banheiro e segundos antes de passar a primeira leva de papel higiênico.

Claro que há sempre um barato pela jogada. Foi legal. Domingo é um dia ruim pra nós e, por isso mesmo, ideal pra que a gente sempre faça isso. Distrai e faz a gente pensar menos na gente mesmo. Todo domingo até o fim da vida. Assim poderia ser, mas só aos domingos. E só por poucas horas. Não é inteligente abusar da sorte. É só meu jeito de falar.