7 de novembro de 2011

tipo twitter.

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nosso amorzinho reverbera:
ela não se interessa pelo o que eu falo,
eu não me interesso pelo o que ela fala.
Por que, então, Meu Deus?
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A menina do ponto de ônibus nunca será superada.
As coisas que a ignorância e a miopia faz por você.
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Ela falava de tesão como se tesão fosse algo de fora dela. Via espíritos, tinha fotos de ectoplasmas. Ela, linda por sinal, dizia tesão de um jeito lindo. Mas trepava mal porque trepava mu-ii-to bem. Quero dizer: não era uma mulher, era uma atriz de filme softcore.
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O coração, a alma. Sou esse tipo de viado. Viado que diz "coração", "alma". Gostar de homens e ser viado são coisas distintas. Quero dizer: há viados muito machos por aí. A macheza, eu aprendi, é ser indiferente ao máximo possível de coisas. As mulheres que me ensinaram. Elas, cada vez mais, provam que conseguem ser machos. Uma pena, uma tristeza.
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Se eu viro outro, posso até virar deus. Assim: foi ele que disse que aquilo. E o ele é mais importante que o aquilo. Como o discurso do S. Jobs, o discurso mais lugar-comum com estatus de sabedoria. Concluo: mundo de merda.
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Quando mamãe comprou meu laptop no Carrefour pareceu um grande lance. É que o tempo passa e as parcelas ficam cada vez mais suaves. Quero dizer: uma beleza como o tempo engana a gente, né?