18 de novembro de 2009

Nem ternura nem descaso.
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Meu saco pra lua ao ver a repetição: gente burrinha e chata, reclamando com pontos de exclamação e achando que são originais.
Eu tão chato que, se fosse cachorro, mordia meu rabo. Ou, se a barriga deixasse, roía as unhas do meu pé.
É uma mania estranha que, como não é minha, eu não reconheço: dizer que ama quem adora e chorar porque acha as lágrimas bonitas.
É tudo muito confuso. E tem muita jogada nisso e naquilo. E jogo por jogo, prefiro o meu blogue. Que é meu e eu sei.

Gosto da posse. Daquela posse tranquila que é olhar por horas e horas a buceta da mulher amada. Remexendo ali, descobrindo pintas e rugas sem nenhum medo de gostar menos por ver isso assim, tão revelado e arreganhado.
Separar os lábios e ver a cor cintilante da carne nevrálgica que pode roubar minha alma.
Abrir a buceta da mulher amada e ver lá dentro é como encarar o abismo.
Sentir o terror e a tentação.
E decidir, mesmo sabendo de todos os riscos, cair ali dentro.