3 de fevereiro de 2012

lálélí.

Estou só pela primeira vez. Quero dizer: depois da liberdade. Liberdade que é real e não idéia. Compromissos que acabam e contas pagas.
Para além da liberdade comecei a cumprir os compromissos que inventei: fugir da rotina, beber pouco no bar e escrever uma primeira cartinha. Além do blogue que, vá lá, só faz sentido enquanto prazer.
Tenho ainda uma liberdade pra ganhar. Coisa de contas e, depois, simples pingos nos is.
Daí será a vida toda com todos os sonhos e planos, com todos os conflitos e loucuras, com todos os seres antigos e novos. E mais cartinhas e mais blogues e mais vida solitária plena que é quando penso que sim, as coisas podem dar certo.
Às vezes ninguém percebe, mas sou um otimista. Um otimista tímido, é verdade, mas um otimista. Um otimista que debocha dos otimismos e faz graça com idéias pessimistas, mas, ainda assim, um otimista. E consola-me achar que Maria sabe - e sempre soube - disso.
Em outras palavras: sou simples assim. Mesmo que eu ainda desconfie de todas as alegrias postadas no Facebook.
Otimismo com convicção e com a certeza que contraria meus pares: sim sim, as coisas mudam; sim sim, as pessoas mudam; sim sim, continue; sim sim, um grande passo pode acontecer sem que ninguém veja.