10 de maio de 2008

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De manhã tem essa tristeza louca e quase bonita. Uma dorzinha que você lida com certa indiferença porque sabe que passa. Todos gritos da noite e todos os pesadelos de humilhação e desprezo. O mesmo medo de sempre: medo da morte que é o medo do fim, medo do mundo que existe independente de nós mesmos.
É claro que tem que ser assim. É grande e é terrível e é assim. Não é simples e nunca será. Não pra mim que invento manias de grandeza e faço de conta que a vida pode ser mais do que é.
Sou bem infantil, afinal.