26 de março de 2012

Relatinho.

Trata-se de ir e vir, de estar tranquilo para ir e vir. Aquela abstração que a gente chama de 'sensação de segurança'. Tem a ver com claridade, tem a ver também, como não?, com bairro rico.
Então vou e venho. Sempre andando sempre andando. 3 kms de ida e 3 de volta e, meu deus, é claro que 3 kms a pé são mais simples do que de ônibus e mais econômicos do que de táxi.
E há prazer em andar. Sobretudo em andar a noite, quando tenho destino e objetivo - que é diferente do andar diário cuja graça é justamente a ausência de destino. (O nome disso é flanar, me explicou a Fran uns anos atrás)
Então voltou do show à pé. Show que jamais iria estivesse eu em outro lugar que não aqui: Emicida e Criolo. Bom de ver, bom de estar. Fernet meu amigo e táxi de cu é rola. Andar, neném, andar.
No meio do caminho o bar que, ao que tudo indica, será o meu bar. É razoavelmente perto (1km, acho) e tem um preço decente. Não é muito turístico e nem super-popular, o que é ótimo.
Dois Fernets a vinte pesos cada e uma área de fumante bastante decente.
(Tinha uma brazuca semi-famosa lá e reparei em como essa gente famosa sempre se comporta como famosa. Quando peguei meu 2° Fernet ela estava com o dono e fazia questão de o chamar pelo nome. Era previsível e estereotipado: ela sempre será uma apresentadora do Multishow)
Intimidade na volta e contas que dão certo. Concluo que começo à conhecer a cidade e que me perderei menos daqui em diante, o que talvez seja uma pena.
Chaves certas pra trancas certas e, vá lá, faz apenas 2 semanas, por mais incrível que isso me pareça.