27 de agosto de 2010

pra entender o mi-mi-mi

Ficou uma azia. E também um gosto velho na boca. O mundo chato. O mundo chato e besta em suas eternas repetições. Eu me repetindo diante do mesmo furacão.
Não há comoções ou delírios. Há insistência na própria loucura. E não vejo graça nessas loucuras. Que tenho a couraça fraca e me abalo. Que tento entender o que não é pra ser entendido.
Fiz o que pude. Ignorei as ligações, bebi as cervejas e até mandioca eu fiz. Mas há essa paisagem e esse disco arranhado. Um corpo que resiste e empurra depois de puxar e dizer sim.
Sejamos amantes, sejamos amigos, sejamos primos. E a confusão parece um fetiche sem sentido e sem descarga sexual.
O Budão Gordo se chama Sidharta Gautama, ela disse.
Minha culpa, minha máxima culpa.
Deveria ter previsto o óbvio.