15 de julho de 2010

A solidão volta a afagar.

Talvez sejam os dias de chuva e o sono pesado. Talvez a distância e o esquecimento. Alimento-me quase sempre em casa e assisto TV por horas: Houses antigos e Lei e Ordem. Quase não bebo.
Meu edredon faz meu pau ficar duro. Mexo nele, converso com ele: - segura as pontas, garotão. Eu e meu pau, velhos conhecidos.
Depois da mania de fritar bifes, veio a de comer cenoura ralada com sal e limão. Agora me dedico à omeletes. Penso que os ovos são um presente de Deus - mentira. Lembro da minha mãe me aconselhando quando falo que nem sempre sei o que cozinhar: faz um omeletinho. meu filho...tão fácil...
Nos omeletes de agora crio experimentos: Curry nos ovos e coisas do tipo. Até omelete doce eu fiz. Claro que não deu certo.
Olho pro relógio e penso que tenho que ir ao banco. Missão de merda conversar com o gerente. Devia ter aparado a barba e cortado o cabelo pra isso. Gerentes de banco levam à sério essa coisa de aparência.