11 de junho de 2011

Faço contas, faço testes.

Não consigo comprar o livro que eu queira e minha desconfiança aumenta. Primeiro porque sou desconfiado e segundo porque uma boa distribuição é o mínimo que se exige. Estou falando sobre mim e sobre coisas boas que ocorrem, mas que, mesmo boas, causam-me desconfiança. (Poderia chamar isso de curitibanice, mas nem. Ta aí a Banda Mais Bonita da Cidade e A Gazeta do Povo mostrando que esse papo de identidade é ultrapassado... "somos todos um só" é o subtexto que nem fede nem cheira. E viva a rede e foda-se o resto. Mas, cá com meu umbigo, ainda prefiro o Leminskão e seu deboche cheio de requinte.)
Mas volto. Tem algo a ver com ''medo de sonhar'' - coisa que volta e meia falo pra gente próxima e que, de maneira geral, é bem entendido. Porque sonhar é bom e é fácil e alimenta. Porque tenho feito isso há anos e, porque, com os anos que passam, a gente se torna, em maior ou menor grua, vítimas dos próprios sonhos.
Então recebo a boa noticia e sorrio. Daí, ainda sorrindo, vou desconfiando. Faço pesquisas, descubro lapsos e implico com cortes de cabelos.
Resta esperar. E também, entre um cigarro e outro, assistir ao ótimo Mad Man.