5 de fevereiro de 2013


  • Uma da manhã e meu tesão passeia. Tão fácil e tão conveniente: tesão sem eira nem beira à vagar. Repare: não falo de amor. Repare 2: nem penso no tesão consumado. Coisa gratuita. Como é. Como vem sendo. Esse sexo fodido que é masturbação ao mesmo tempo.
  • O velho amigo. Gente boa, alma boa. ALMA, coisa pra poucos. É papo de 10 min. e o mundo está em ordem. Vejo, novamente, um brilho em seus olhos. A-L-M-A, eu deliro. Comento com ele. Ele é generoso e topa. Incentivo seu modo de usar o facebook. Ele dá sentindo ao facebook, eu tenho certeza: opinião, auto-deboche e humor para assuntos sérios. Ele vai bem. E tem os olhos sem opacidade. Eu lamento: salário é tão barato, ele é tão melhor. Essa mania messiânica de salvar as pessoas.
  • Teatro bom. Ao mesmo tempo: não entusiasma. Penso em mim, em como faria. Erro inevitável, eu acho. Erro, eu insisto. Essa limitação de pensar em si próprio. No programa vejo que a peça tem 15 anos. Faz sentido. Faz sentido pacas. Tenho faniquitos ao lembrar que o Brook diz que 5 anos é o máximo. 
  • Sua imbecilidade é seu compartilhamento. E o facebook está aí e não nos deixa mentir. Mas não esqueça: há muita margem de erro. E tá tudo certo. Não vale é dizer "eu não sabia da margem de erro". Porque há atestado de burrice. Porque saber da 'margem de erro' é o mínimo. De forma que não acredito. Não acredito em absoluto. Assim: errar o alvo é normal. Achar que o alvo era o que não era, também é normal. O que não suporto é o que faz: culpar o alvo pela mira errada. Entenda: até a culpa tem limites. Se confunde o alvo e confunde a mira, meu Deus, não tenho o que dizer. Se insiste que o 'alvo' e a 'mira' depende de circunstâncias, eu insisto: você é burra, burra demais pra que eu te leve à sério.
  • Em outras palavras: não separar o joio do trigo pode ser uma decisão. Não separar o joio do trigo porque não sabe o que é joio  o que é trigo é estupidez.