1 de setembro de 2008

Relatinho.

Eu lá diante das máquinas. Na ante sala as pessoas são simpáticas e agradáveis. E digo isso sem ironia. Atores bonitos com aquelas caras ótimas de gente bem resolvida. Parece tudo tão simples. Talvez seja, nunca se sabe. Eu garanto que eu não sei.
Fazer um teste é algo que nada tem a ver com desempenho. Eles não procuram um bom ator, um ator disponível ou versátil. Isso não é pra cinema ou vídeo. A valorização do desempenho só faz sentido no teatro. Alí eles testam milhares de pessoas até acharem quem mais se aproxima daquilo que eles idealizaram. Então todo teste é um mistério. Um bom teste não é o que você fez bem, mas sim aquele em que você era exatamente o que eles procuravam. Nem bom ator precisa ser. Claro que bom ator é sempre melhor, mas até aí.
O cinema ou video tem a arrogância e a capacidade de forjar isso, com cortes, efeitos, maquinagem, etc. E não há nenhum desmérito nisso. É uma linguagem que possui esses recursos e, portanto, não há porque não usá-los.
No mais é bom não precisar disso e não levar isso à sério. Prefiro que seja assim.