25 de outubro de 2011

antes da janta.

Era um jeito de sentar e passar o tempo. Se sentir bem, achar que a vida tá boa, essas coisas. A mesa era farta e havia uma mulher que me alimentava. Beleza.
Dia depois de dia até o dia mais besta e mais triste.
O verdadeiro adeus não tem acenos de mãos ou epílogos. É uma bobagem, uma distração, um até logo.
O incrível é que as crianças gostam de aniversário, mas já sabem que com 30 não gostarão tanto assim.
O tempo gotas. As coisas acontecendo. Não como os belos planos, mas como são: lentas, lindas às vezes, ordinárias geralmente.
Cigarrinhos que cansam, mania de culpar os outros e devaneios de ano-novo são coisas que passam. Não é bom, não é ruim. É o que é: a vida comesinha que não passa nos filmes da sessão da tarde.