16 de outubro de 2009

oh yes - sr

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Preciso de uma louca poderosa que saiba amar e que tenha generosidade. Uma louca que me diga coisas terríveis em noites calmas. Que de louquinha pop já tive minha dose e nem valeu, muito tempo pra pouca eternidade. E prefiro o delírio inteiro, completo, sem calculos e sem História - que, na média, é mais chata do que ficção.
Porque mentira por mentira é melhor a mentira elaborada. E não se trata de de escolher, mas sim de ter habilidade.
(mi coracion: ler meu blogue não é saber quem eu sou, que tenho lá meu senso estético).
Pense comigo: se fosse pra eu ser bicha, eu é que daria o cu, saca? Que, assim, ao dar o cu, eu seria um bicha plena, pois assim, de quatro e recebendo a pica, eu realmente teria uma grande experiência de bicha. É o mínimo. E é deselegante confundir dedo e pau, clitóris e vagina, plástico e carne.
Meu dedo acusa, mas nem sempre vai ao fogo.
(E, mi coracion, sua coisa de recém separada é pop, mas não inteligente. Ex separada que só fala do ex marido não cola e nem colaria).
Perceber que eu sou inteligente é o mínimo de excitação que eu preciso pra beijar a sua boca vermelha. E que fique claro que sua marca de batom é bem vulgar, o que, se fosse mais esperta, saberia usar a seu favor.
A vulgaridade matemática eu também vi nos filmes: uma mulher verdadeiramente vulgar não precisa copiar os clichês pornográficos, se é que me entende.